Há falta de melhor definição, Jóhann Jóhannsson é um compositor de música clássica marcada por uma veia experimental e vanguardista e um tom cosmopolita e sombrio. Invulgarmente belas e contemplativas, as peças instrumentais deste tipo são admiráveis. Para este concerto, vinha acompanhado pelo Iskra String Quartet, 3 violinos e um violoncelo que deram corpo às composições de Jóhann, enquanto este se entretinha ora com o piano, ora com um laptop onde corria samples e vídeos, a maioria deles abstractos a preto e branco, que exibia em plano de fundo numa tela gigante. O resultado é qualquer coisa deste género.
Encostei-me ao lado do cansaço e aí jazi. Memorável.
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